Ninguém conhece o futuro. Não sabemos o que pode acontecer de repente e muda o rumo dos negócios.
Mas se tivermos o mínimo de previsibilidade, conhecimento interno da operação e treino constante de analisar os resultados, podemos minimizar os impactos causados por fatores externos que não podemos controlar.
A pandemia deixou isso mais claro que nunca. As empresas que tiveram menos dificuldade para enfrentar os desafios, eram as que tenham reservas financeiras e conhecimento do negócio, pois puderam transformar completamente ou parcialmente as formas de trabalhar e continuar de pé, mesmo diante dos desafios pandêmicos.
Empreender no Brasil é uma aventura e tanto! Há 63 impostos diferentes que incidirão de acordo com a atividade da empresa. Além disso, estes impostos são incidentes sobre consumo e sobre renda, ou seja, de forma direta ou indireta, todos estamos pagando impostos.
Desde 1988 e até o momento desta redação (Fev23), surgiram mais de 400 mil novas Leis tributárias, deixando o sistema tributário complexo e de difícil entendimento para todos os empresários. Ainda mais se levar em consideração que a grande maioria das empresas do Pais são pequenos negócios, sem tanto lastro financeiro para investir em conhecimento ou consultorias especializadas.
O Simples Nacional, por exemplo, veio com a proposta de projeto simplificado, menos burocrático e mais barato para micros e pequenas empresas. O fato é que se não for bem analisado, estudado e comparado, pode ser mais complicado e mais caro do que outros modelos de tributação.
Há um excesso de complexidades no cumprimento de obrigações e os contribuintes tem medo de sair do Simples Nacional e cair num poço cheio de leões de onde não podem não conseguir sair.
Ou seja, se analisado de forma rasa, o Simples Nacional pode parecer o melhor dos mundos do ponto de vista tributário. Se visto de perto e de acordo com o perfil da empresa, pode não ser tão interessante. Mas sem ajuda, os empresários não conseguem ver estes cenários.
Além dos tributos sobre faturamento, há ainda os encargos sociais que representam um peso grande para micros e pequenos empresários. Há sindicalistas que lutam pela manutenção da velha CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), se negando a observar que outras formas de contratação podem ser mais interessantes para contratantes e contratados.
MEI é uma oportunidade de ingressar no mercado se fortalecendo aos poucos. Costumam gastar na própria sociedade, contribuindo com outros impostos sobre consumo. Portanto, não atualizar o limite de faturamento, pode ser um incentivo ao erro.
Assim como, tributar lucros, não parece inteligente, visto que o Imposto de Renda pago pelas empresas, em torno de 15%, já é bem caro. Esta possibilidade só seria válida de análise, com a diminuição do IRPJ e regras mais justas de tributação dos lucros.
Comecei este conteúdo falando de previsibilidade. Trilhei por outros assuntos importantes para todas as empresas e encerro chamando a atenção para uma efetiva gestão de tributos na empresa. O custo é alto e sem informações atualizadas, os lucros podem diminuir sem mesmo os empresários perceberem.
Para tanto, empresas de contabilidade comprometidas com o sucesso do cliente, podem ajudar nessa jornada.
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